Dores de dente são um problema significante e frequente nos serviços de saúde pública em todo mundo.
Nos Estados Unidos, esta condição afeta cerca de 40 milhões de pessoas em um período de seis meses.
Fazer o diagnóstico e detectar a causa podem se tornar um desafio para a equipe odontológica, uma vez que algumas dores necessitam de um estudo aprofundado que envolve, inclusive, exames de imagem específicos e aprofundados de toda a estrutura odonto-facial.
A fratura radicular é um destes casos complexos e é uma lesão dentária caracterizada pelo rompimento das estruturas duras da raiz do dente. Ela representa 10,9% das causas de extrações dentárias.
Dentre os sintomas, estão dores, mobilidade dentária, perda óssea e sensibilidade à palpação, lista a odontóloga Tessa Botello, pós-doutora em Odontologia com ênfase em Diagnóstico Bucal.
De acordo com a especialista, além de ser provocada pelo traumatismo dentário, a fratura radicular pode ocorrer em virtude da inserção de núcleos/pinos de retenção protética, da força excessiva durante a mastigação ou bruxismo.
“É um desafio para a radiologia e endodontia a detecção de fraturas radiculares sem deslocamento evidente dos fragmentos. Na maioria dos casos, o diagnóstico só é alcançado após a combinação dos sinais clínicos e radiográficos”, pontua Tessa Botello.
Tomografia odontológica
Existem atualmente no mercado aparelhos de tomografia odontológica que auxiliam no diagnóstico de dores como da fratura radicular, principalmente por terem uma alta resolução.
A tomografia odontológica de alta resolução ou de pequenos volumes como o equipamento Morita X800, considerado na atualidade o melhor tomógrafo odontológico do mundo, realiza cortes milimétricos de estruturas dentárias ou ósseas, permitindo avaliações extremamente precisas das alterações patológicas diminutas que não são passíveis de observação nas radiografias e em tomografias convencionais.
Em Goiás, pode ser encontrada no CRD – Medicina Diagnóstica.
Tessa explica que o advento desta tecnologia provê a reprodução da imagem tridimensional dos tecidos mineralizados maxilofaciais, como ossos e dentes, com mínima distorção e dose de radiação significantemente reduzida em comparação à tomografia tradicional (tomografia médica) sendo equivale, em média, a apenas de 1,3% a 6,4% da exposição de uma tomografia médica de face.
“Com isto contribui muito para a identificação mais específica e precoce das causas de problemas persistentes não observados em outros métodos de exames de imagem ou por meio do exame clínico”, avalia.
Serviço
Pauta: Dores de dente: tomografias de alta resolução auxiliam no diagnóstico das lesões
Quem responde: Tessa Botello – Graduada em Odontologia, com Mestrado em Radiologia BucoMaxiloFacial pela UFG, Doutorado em Patologia Bucal pela USP e Pós-Doutorado em Odontologia com ênfase em Diagnóstico Bucal.
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