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Junho Verde: campanha promove conscientização sobre a escoliose idiopática

Junho Verde é o mês da conscientização sobre a escoliose idiopática, doença que acomete de 3% da população mundial de 0 a 18 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), totalizando mais de 50 milhões de crianças do mundo. No Brasil, são mais de 1,6 milhões.

 

A edição 2023 desta campanha será celebrada internacionalmente no dia 24 de junho, sendo o último sábado deste mês que tem o objetivo de chamar a atenção da população sobre a importância do diagnóstico precoce, curvatura lateral da coluna vertebral progressiva e sem causa aparente.

 

O médico ortopedista e cirurgião da coluna, Murilo Daher, explica que a escoliose é uma deformidade da coluna e possui vários tipos.

 

A mais comum é a escoliose idiopática, que possui maior incidência em adolescentes. “Idiopática na medicina significa que não é conhecida a causa.

 

Sabe-se hoje que os fatores genéticos são os principais responsáveis pela doença. Portanto, infelizmente, não é possível preveni-la”, ressalta o especialista.

 

Carregar uma mochila pesada de um lado só e usar um colchão inadequado são exemplos de alguns mitos que envolvem a escoliose. “Estes fatos não possuem potencial para causar a escoliose. Por isso, já que não podemos preveni-la, é fundamental fazer o diagnóstico precoce para realizar um tratamento adequado”, analisa Murilo.

 

Para diagnosticar a escoliose idiopática são necessários exames clínicos e de imagem, de acordo com o médico. O principal exame de imagem é a radiografia de coluna total. “Uma radiografia especial que fazemos com um paciente em pé”, esclarece.

 

Outros podem ser utilizados como a ressonância magnética, “principalmente quando precisamos descartar o diagnóstico de outra patologia que não seja a escoliose idiopática”, frisa Murilo Daher.

 

 

Tratamento

Murilo Daher reitera que a eficácia do tratamento dependerá do diagnóstico prévio. Nos casos em que a curva da escoliose possui baixo valor angular, o médico especialista acompanha o paciente de perto.

 

Quando se tem curvas maiores de 20 a 40 graus, segundo Murilo, usa-se coletes como tratamento. “Hoje, existem evidências científicas que mostram que o resultado do uso do colete é muito bom para o tratamento da doença. De três crianças que são tratadas com colete, uma é retirada da fila de cirurgia”, confirma.

 

De todos os casos de pacientes com escoliose, cerca de 10% necessitarão de tratamento cirúrgico, o que equivale a 4,8 milhões de casos. “Nos casos mais graves operamos, fazendo a correção da escoliose. Quanto mais precoce o diagnóstico, menor a chance de se fazer uma cirurgia”, pondera.

 

Projeto Mude a Curva

Murilo Daher faz parte do projeto social Mude a Curva, fundado pelo BSSG – Brazilian Spine Study Group, formado por relevantes nomes nacionais da cirurgia de coluna.

 

Duas vezes ao ano, estes cirurgiões se reúnem para realizar, gratuitamente, tratamento cirúrgico da escoliose em crianças e adolescentes que aguardam em filas em todo Brasil.

 

A ação é realizada com apoio das indústrias que oferecem materiais cirúrgicos para escoliose. Os médicos cirurgiões são voluntários e arcam com as despesas da viagem, como passagens aéreas e hospedagem.

 

Para se voluntariar, acesse bssg.org.br.

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