A Doença de Parkinson é atualmente, a segunda doença neurodegenerativa mais comum em pessoas acima de 60 anos, ficando atrás apenas do Alzheimer.
Devido ao envelhecimento da população, é possível entender o impacto desta enfermidade, em um futuro não muito distante.
No Brasil, estudos epidemiológicos afirmam que na população com mais de 60 anos, o percentual de pacientes com a enfermidade chegue a 3,3%.
Mas há uma estimativa de que em 2030, o número de pacientes com a doença no país dobre.
Primeiramente, a doença de Parkinson é caracterizada pela morte progressiva de células do encéfalo.
Ou seja, ela ocorre a partir de um processo de degeneração específica de neurônios na parte compacta da substância negra mesencefálica, levando a manifestações motoras e não motoras.
Dentre os principais sintomas motores estão lentidão de movimentos, agitação ou tremor em repouso, rigidez dos braços, pernas ou tronco, além de problemas com o equilíbrio e quedas, por exemplo.
Já os sintomas não motores estão relacionados a mudanças de humor, como: depressão, ansiedade e irritabilidade, e alterações cognitivas, como problema de memória, falta de atenção e alucinações.
Além disso, outros sintomas não motores são: hiperidrose, distúrbios do sono e sensoriais que incluem dor, sensação de aperto e formigamento.
Ressonância Magnética pode diagnosticar Doença de Parkinson
A doença de Parkinson pode ser diagnosticada por meio de avaliação clínica em consultório médico e pela análise das imagens emitidas pelo aparelho de Ressonância Magnética.
Por meio da tecnologia é possível detectar alterações morfológicas cerebrais que podem auxiliar no diagnóstico por imagem das síndromes parkinsonianas.
Vale lembrar que antes não existia exames de imagem que conseguissem demonstrar alterações relacionadas à Doença de Parkinson.
“Até então, os diagnósticos eram apenas para excluir outras doenças que evoluem com o parkinsonismo, tais como paralisia supranuclear progressiva e atrofia de múltiplos sistemas do tipo P, por exemplo”, analisa o médico radiologista Ricardo Daher, Diretor Técnico do CRD Medicina Diagnóstica.
O especialista explica que o exame é realizado em aparelho de 3 Tesla, que é direcionado para uma área do encéfalo chamada nigrossomo 1 onde estão os neurônios que produzem dopamina, que são os neurônios afetados na Doença de Parkinson.
“Contar com a ajuda do exame de imagem para o diagnóstico ainda mais preciso de uma doença tão incidente na população idosa, é muito importante para o efetivo tratamento”, finaliza Ricardo.
O CRD possui uma estrutura moderna e completa de equipamentos para o diagnóstico por imagem
Clique aqui para realizar os seus exames em uma clínica de confiança.