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Escoliose: doença acomete mais de 50 milhões de crianças e adolescentes no mundo

Você sabia que a escoliose idiopática acomete 3% da população mundial que têm até 18 anos de idade?

Pois é, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a patologia atinge mais de 50 milhões de crianças em todo o mundo.

No Brasil, são mais de 1,6 milhão de pessoas com a doença, sendo que cerca de 160 mil delas precisam de tratamento cirúrgico. Junho Verde é o mês da conscientização sobre a escoliose idiopática. E em 27 de junho é celebrado o Dia Internacional da Conscientização sobre a Escoliose Idiopática, mas afinal o que é essa patologia?

Segundo o médico ortopedista e cirurgião da coluna, Murilo Daher, a escoliose é uma deformidade da curva da coluna vertebral e possui vários tipos. Sendo a mais comum, a escoliose idiopática, que possui maior incidência em adolescentes.

“Idiopática na medicina significa que não é conhecida a causa. Sabe-se hoje que os fatores genéticos são os principais responsáveis pela doença. Portanto, infelizmente, não é possível preveni-la”, ressalta o especialista.

Você já deve ter ouvido também, alguém falar que carregar uma mochila pesada só de um lado do ombro ou usar um colchão inadequado poderia provocar a escoliose, mas isso não passa de um mito

“Estes fatos não possuem potencial para causar a escoliose. Por isso, já que não podemos preveni-la, é fundamental fazer o diagnóstico precoce para realizar um tratamento adequado”, explica o Dr. Murilo. 

Para diagnosticar a escoliose idiopática são necessários exames clínicos e de imagem, de acordo com o médico. O principal exame de imagem é a radiografia de coluna total (feita com o paciente em pé).

Outros podem ser utilizados como a ressonância magnética, “principalmente quando precisamos descartar o diagnóstico de outra patologia que não seja a escoliose idiopática”, frisa Murilo Daher.

Sintomas e tratamento da escoliose

 Na infância é possível perceber os primeiros sintomas da escoliose, pois quando os músculos e ossos aumentam o seu tamanho, o cérebro precisa se adaptar a tais mudanças. Sendo assim, é possível observar se:

  • Os ombros ou quadris parecem assimétricos;
  • A coluna vertebral  está encurvada anormalmente para um dos lados;
  • Se há sensação de desconforto muscular.

Se a criança sentir desconfortos associados à dores, é essencial fazer uma avaliação médica para identificar se existem outras doenças mais graves. A escoliose não costuma causar dor no período da infância.

Quanto antes identificar a patologia, mais chances de se ter um tratamento eficaz, de acordo com o Dr. Murilo Daher.

Dessa forma, nos casos em que a curva da escoliose possui baixo valor angular, o médico especialista acompanha o paciente de perto. Quando se tem curvas maiores de 20 a 40 graus, segundo o médico, usa-se coletes como tratamento.

“Hoje, existem evidências científicas que mostram que o resultado do uso do colete é muito bom para o tratamento da doença. De três crianças que são tratadas com colete, uma é retirada da fila de cirurgia”, confirma.

De todos os casos de pacientes com escoliose, cerca de 10% necessitarão de tratamento cirúrgico, isso equivale a 4,8 milhões.

“Nos casos mais graves operamos, fazendo a correção da escoliose. Quanto mais precoce o diagnóstico, menor a chance de se fazer uma cirurgia”, pondera.

Projeto mude a curva

O médico ortopedista e cirurgião da coluna, Murilo Daher, participa de um projeto social chamado Mude a Curva, fundado pelo BSSG – Brazilian Spine Study Group, formado por grandes nomes nacionais da cirurgia de coluna. 

Duas vezes ao ano, estes cirurgiões se reúnem para realizar, gratuitamente, tratamento cirúrgico da escoliose em crianças e adolescentes que aguardam em filas em todo Brasil. 

A ação é realizada com apoio das indústrias que oferecem materiais cirúrgicos para escoliose. Os médicos cirurgiões são voluntários e arcam com as despesas da viagem, como passagens aéreas e hospedagem. Para se voluntariar, acesse bssg.org.br.

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